Histórico de Escada


Origem Lendária de Escada

A cidade de Escada, localizada no estado de Pernambuco, possui uma origem cercada de elementos lendários e relatos que atravessam gerações. Segundo a tradição oral, a história da cidade remonta a tempos antigos, quando extensas matas virgens e rios cristalinos compunham a paisagem natural da região. Esse ambiente serviu de lar para os povos indígenas, que ali estabeleceram sua cultura, crenças e costumes, aproveitando-se dos recursos naturais para sua subsistência, como a pesca, a caça e a coleta de frutos silvestres.

Dentro desse contexto de exuberância natural e riqueza cultural, surgiu uma narrativa mítica que explica a origem do nome da cidade. Conta-se que dois caçadores encontraram, em um tronco de árvore, uma imagem de uma santa segurando uma pequena escada e derramando lágrimas. A santa teria sido levada a Ipojuca, mas, misteriosamente, reaparecia no mesmo local em Escada no dia seguinte. Esse fenômeno teria ocorrido três vezes, até que os padres de Ipojuca decidiram construir uma capela no local das aparições, colocando a imagem em um quarto especial e representando sua figura segurando uma escada.

A devoção à santa cresceu entre os habitantes da região, levando à nomeação da cidade como "Escada" e à proclamação de Nossa Senhora da Apresentação da Escada como sua padroeira. Até os dias atuais, há relatos de fiéis que afirmam cuidar da imagem com zelo, trocando suas vestes e realizando rituais de manutenção. Entretanto, essa narrativa se insere no campo das lendas, sem comprovação histórica ou documental que a valide.

Apesar de sua natureza mítica, a lenda da origem de Escada desempenha um papel fundamental na construção da identidade cultural e religiosa da cidade. Histórias como essa ajudam a fortalecer o sentimento de pertencimento da população e enriquecem o patrimônio imaterial da região, perpetuando tradições e crenças ao longo das gerações. Assim, mesmo sem evidências concretas, a lenda continua a ser uma referência simbólica para os habitantes de Escada, reforçando sua conexão com o passado e sua devoção religiosa.


Povos Indígenas 

O extenso território onde se encontra hoje o município de Escada, foi doado aos índios pelos governantes da província de Pernambuco, considerando os serviços que eles prestaram na guerra dos Palmares, ou em diligências arriscadas, derramando seu próprio sangue, na época, em defesa das instituições.

As primeiras terras que receberam datam de janeiro de 1698, quando o Governador Caetano de Melo Castro fez a doação de quatro léguas de terra, em quadro, pela participação que tiveram na conquista e guerra dos Palmares.

Em 27 de julho de 1727, a pedido do Sargento-mor da Aldeia de Escada receberam mais uma légua, em quadro, conforme carta do Governador Manuel Rolim de Moura, começando na Serra Garapio ao sul e correndo para o norte - Rio Ipojuca.

O patrimônio foi aumentado pelo Governador Henrique Luís Pereira Freire (1737-1746), o qual doou mais uma légua de terra, em quadro, no lugar denominado "Serra da Rola" Distrito de Ipojuca, atravessando Cachoeira Tapada e seguindo rio-abaixo até Frexeiras.

No ano de 1744, os nativos compraram uma légua de terra, em quadro, a José Pereira da Cunha, no sítio da Serra da Rola seguindo até o alto da mesma Serra.

Ainda no dia 25 de junho de 1783 eles requereram a Concessão Régia de mais duas léguas de terra, devido ao crescimento da população, pois a aldeia excedia de trezentos casais e cada um com dupla família e a necessidade que tinham de terra e lavoura. Entretanto, nada consta sobre o resultado dessa pretensão.

Embora os índios possuíssem um extenso patrimônio de terra fértil e água abundante, onde pescavam, caçavam e coletavam frutos, limitavam-se somente ao cultivo de uma pequena parte nas mediações da aldeia, na qual plantavam a mandioca e outros produtos para sua sobrevivência, abrindo mão da quase totalidade restante dividida em lotes mais ou menos extensos, concedidos a título de aforamento perpétuo e mediante irrisória contribuição, mas suficiente para eles sobreviverem. Entretanto, os governadores da Província de Pernambuco doaram aos índios um patrimônio que já lhes pertenciam, pois eles sempre foram os verdadeiros donos da terra, não só em Escada, mas em todo território do Brasil.


Tribo Mariquitos

A tribo Mariquitos teve um papel relevante na formação da cidade de Escada, em Pernambuco. Pesquisadores acreditam que o grupo habitava a parte alta da povoação e utilizava a ladeira dos Mariquitos – atualmente Rua André Dias - Barão de Jundiá – como ligação com o Rio Ipojuca, fonte essencial para sua sobrevivência. Contudo, não há registros sobre sua cultura, costumes ou modo de vida.

Em 1992, o pesquisador Alex Maia descobriu no Arquivo Público da Bahia documentos que comprovam a presença da tribo Mariquitos no semiárido baiano, no sertão da Rosa Catarina. A descoberta reforça a ideia de que o grupo esteve presente em diferentes regiões do Nordeste.

Os estudiosos Thomáz Espíndola e Adriano Jorge mencionaram a tribo em um artigo publicado no jornal Gazeta de Alagoas, em 22 de abril de 2000. O texto abordava as principais tribos que viveram em Alagoas, mas não trouxe informações detalhadas sobre os Mariquitos.

Com a extinção do aldeamento, os indígenas foram deslocados para Riacho do Mato, atual município de Colônia Leopoldina, em Alagoas, a cerca de 30 km de Palmares (PE). A mudança foi motivada por constantes ameaças e atos de violência cometidos por posseiros, obrigando os indígenas a buscarem novos territórios para garantir sua sobrevivência.

Diante desse cenário, o então Presidente da Província, por meio de um ato público, decretou a extinção dos aldeamentos. Como parte da medida, determinou a demarcação das terras em lotes para as famílias indígenas, assegurando-lhes alguns direitos. No entanto, o restante das terras foi leiloado em hasta pública, resultando em mais um capítulo da longa trajetória de deslocamento dos povos indígenas no Brasil.


Tribo Potiguares 

No século XVI, a tribo dos potiguares somava aproximadamente 90 mil indivíduos em todo o território brasileiro. Conhecidos por suas habilidades como grandes canoeiros, eles desempenharam um papel significativo na resistência contra os invasores portugueses.

Os potiguares falavam a língua tupi antiga e seguiam os ritos da mitologia tupi. Durante o período de colonização, muitos de seus descendentes adotaram o sobrenome "Camarão" após serem submetidos ao batismo cristão. O mais notável entre eles foi Filipe Camarão (1580/1600-1648), reconhecido como um dos maiores líderes indígenas da história luso-americana.

Filipe Camarão teve participação decisiva, ao lado do luso-paraibano André Vidal de Negreiros, na vitória sobre os neerlandeses durante a Insurreição Pernambucana (1645-1649), um dos conflitos mais emblemáticos da luta indígena e luso-brasileira contra a dominação estrangeira. Seu legado permanece como um símbolo de resistência e bravura na história do Brasil.


Tribo Tabajaras 

Os tabajaras foram um povo indígena que habitou a Zona da Mata e o Agreste pernambucano e paraibano, no Nordeste do Brasil. Atualmente extintos pela miscigenação, seu território se estendia da Ilha de Itamaracá até o Rio Paraíba, alcançando o vale do Rio Pajeú.

Diferentemente dos potiguares, os tabajaras mantiveram uma relação pacífica com os europeus e foram os primeiros nativos dessa região a estabelecer contato com os portugueses. Durante o processo de colonização, Duarte Coelho encontrou resistência dos potiguares, inimigos históricos dos tabajaras. Após seis meses de enfrentamentos, os portugueses firmaram uma aliança com os líderes tabajaras Pirajibe, Tabira e Itajiba, o que lhes permitiu consolidar o domínio sobre o litoral paraibano.

A história dos tabajaras é marcada por sucessivas migrações, resultado dos constantes conflitos por terras. Apesar de sua extinção como povo distinto, sua herança cultural permanece presente na identidade nordestina. 


Cemitérios Indígenas 

A história da cidade de Escada possivelmente foi marcada pela existência de dois cemitérios indígenas que datam do período da aldeia. Evidências arqueológicas sugerem que esses espaços funerários estavam localizados em diferentes pontos da cidade, indicando uma presença significativa dos povos originários na região.

No final da década de 1950, escavações realizadas para a pavimentação da Rua Deodoro da Fonseca resultaram na descoberta de diversos ossos humanos, entre eles crânios bem preservados. A localização desses achados, próxima ao Rio Ipojuca, sugere que o cemitério estava situado na parte baixa da cidade, onde indígenas habitavam e eram sepultados. Além disso, restos de esqueletos humanos também foram encontrados na parte alta da cidade, reforçando a hipótese de uma extensiva presença indígena.

Outra descoberta significativa ocorreu durante a construção do edifício da antiga Loja Hermol, localizada na Rua Barão de Suassuna. Devido à necessidade de uma escavação profunda para a instalação de uma estaca de concreto, restos de ossos humanos foram retirados do solo presos ao trado, um instrumento utilizado para perfuração. Esse achado sugere a existência de um outro cemitério indígena na região, possivelmente situado nas imediações do atual centro comercial da cidade.

Diante dessas evidências, é possível afirmar que a presença indígena em Escada foi expressiva e que seus espaços de sepultamento estavam distribuídos em diferentes pontos do território urbano. O resgate histórico desses locais é fundamental para compreender a dinâmica de ocupação dos povos originários e para valorizar a memória desses habitantes ancestrais.

Texto adaptado do Livro: "Lendas, mitos e histórias das terras dos Barões. (Historiadora Mariinha Leão)


Elevação da Freguesia de Escada à condição de Vila e Criação do Município 

Lei Provincial nº 326 de 19/04/1854. - Art. único - "Fica elevada à categoria de vila a povoação de Nossa Senhora da Escada e criado um município na freguesia do mesmo nome." Coleção de Leis, Decretos e Resoluções da Província de Pernambuco - Tomo XVII. Recife. Tipografia de M. F. de Faria, 1854, p. 03.


Criação da Freguesia de Nossa Senhora da Escada


Provisão, criando a paróquia de Nossa Senhora da Apresentação da Escada, que provida canônicamente, foi instalada pelo Padre Francisco Cavalcanti de Albuquerque Lacerda, seu primeiro vigário. 

Com a criação da vila do Cabo em 1811, ficou a povoação da Escada fazendo parte do seu têrmo; mas passando posteriormente ao da Vitória, e elevada à categoria de vila pela Lei Provincial n. 326, de 19 de abril de 1854, foi instalada pelo coronel José Cavalcanti Ferraz de Azevedo, presidente da Câmara Municipal da vila da Vitória, de cujo têrmo fôra desmembrada.

O ato da instalação teve lugar a 9 de outubro daquele mesmo ano, sendo então empossados os seus eleito: vereadores, que foram: Antônio Marques de Holanda Cavalcanti, João da Rocha Holanda Cavalcanti, Vigário Simão de Azevedo Campos, Manuel da Rocha Lins, André Dias de Araújo, Cândido José Lopes de Miranda e José Sancho Bezerra Cavalcanti. Teve os foros de cidade pela Lei Provincial n. 1093 de 24 de maio de 1873, de criação da sua comarca, instalada pelo seu primeiro juiz de direito, o Dr. Pedro Camelo Pessoa.

O local em que está situada a cidade da Escada foi originàriamente um aldeiamento de índios, que vinha de fins do século XVII, como se vê da doação de quatro léguas de terras em quadro, que lhes fêz o governador Caetano de Melo de Castro, em virtude da carta régia de 28 de janeiro de 1698 por serviços prestados ao estado, naturalmente no período da campanha contra os holandeses; cujo patrimônio foi depois aumentado pelo governador Henrique Luís Pereira Freire, como encontramos, com mais uma légua de terra em quadro no lugar denominado Serra da Rôla, no distrito de Ipojuca.

Em 1746 encontramos esta menção do aldeiamento em um documento oficial: Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Escada, sita na freguesia de Ipojuca, de caboclos da língua geral dirigida por um religioso da Congregação de S. Filipe Néri; e em um outro, de 1802, a localidade mencionada como uma povoação de índios. 

(Costa, F.A. Pereira _ Anais Pernambucanos. Recife, CEPE, 1987, vol.6, p. 462.) 

Elevação da Vila de Escada à categoria de Cidade

LEI N. 1093

O bacharel Henrique Pereira de Lucena, commendador da imprial ordem da Rosa, cavalheiro da de Christo, juiz de direito e presidente da província de Pernambuco:

Faço saber a todos os seus habitantes que a assembléa legislativa provincial decretou e eu sancionei a resolução seguintes:

Artigo, 1.° Além das comarcas existentes nesta província, ficam creadas mais as seguintes:

§ 1.° A da Victoria, que se comporá do municipio de Santo Antão, desmembrado da Escada, ficando a esta comarca annexado o município de Gamelleira.

§ 2.° A de Jaboatão que se comporá da freguesia deste nome e da de Muribeca, ficando elevado á categoria de villa o povoado de Jaboatão.

§ 3.° A de Bom Jardim, que se comporá do muncipio do mesmo nome e desmembrado da comarca de Limoeiro.§ 4.° A de Panellas, que se comporá do municipio do mesmo nome e desmembrado da comarca de Caruarú.

§ 5.° A de Bezerros, que se comporá do municpio do mesmo nome e desmembrado da comarca do Bonito.

Art. 2. ° Fica constituido municipio a freguezia de Alagôa de Baixo, cuja sede será na povoação deste nome, que fica elevada á categoria de villa sob a mesma denominação.

Art. 3.° Fica transferida a séde do municipio de Agua Preta para a povoação dos Montes, que fica elevada á categoria de villa sob a denominação de Palmares.

Art. 4.° A villa da Escada fica elevada á categoria de cidade.

Art. 5.° O escrivão do jury do termo da Escada exercerá por distribuição com o actual o officio de tabelião de notas.

Art. 6.° Ficam revogadas as disposições em contrário.Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da presente resolução pertencer que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O secretario interino da presidência desta província a faça imprimir, publicar e correr.

Palácio da presidência de Pernambuco, 24 de maio de 1873.

L S Henrique Pereira de Lucena

Sellada e publicada a presente resolução nesta secretaria da presidencia de Pernambuco, aos 24 de maio de 873. O secretario interino, João Diniz Robeiro da Cunha

Perfil da Freguesia e Comarca da Escada em 1868 - Autoridades Designadas, Eleitores Inscritos e Engenhos.


Vigário Colado - Cônego Simão de Azevedo Campos

Coadjutor - Padre Floriano de Queiroz Coutinho

1º Distrito

Subdelegado: Capitão José Sancho Bezerra Cavalcanti

Suplentes: 

1º - Capitão José Antão de Souza Magalhães; - 2º José Alves de Oliveira; - 3º Joaquim Teodoro do Rego Barros; - 4º Nicolau Tolentino Soares de Freitas; - 5º Alferes João Romarico de Azevedo Campos e - 6º João Leandro de Barros.

2º Distrito

Subdelegado: Manoel Antônio dos Santos Dias

Suplentes: 1º Tomé Joaquim de Oliveira; - 2º Capitão Caetano Correia de Queiroz Monteiro; 4º - Luiz de França da Vera Cruz; 5º - Manoel Bibiano de Almeida e 5º - Alferes Clementino Marques da Fonseca.

3º Distrito

Subdelegado: 

Suplentes: 1º - Antônio Gomes de Barros e Silva; 2º - Coronel José Leão Pereira de Melo; 3º - João Gonçalves da Silva; - 4º Alferes Filipe Paes de Luna; - 5º Henrique Gomes de Barros e Silva e 6º - Alferes Alexandre da Mota Couto.

4º Distrito

Subdelegado: Capitão Antônio dos Santos Pontual

Suplentes: Capitão Jerônimo Barreiros de Moraes Rangel; 2º - Capitão Davino dos Santos Pontual; - 3º Tenente Emílio Pereira de Araújo; - 4º Tenente José Rodrigues Pontual; 5º - Tenente Manoel da Rocha Ferraz de Azevedo e 6º - Manoel do Carmo Rodrigues Esteves.

Eleitores da Freguesia:

Coronel André dos Santos Dias

Major Antônio José dos SantosAntônio Alves da Silva, Barão de Amaragy

Coronel Antônio Feijó de Melo

Major Manoel Antônio Dias

Dr. José Cândido Dias

Capitão Manoel Antônio dos Santos Dias

Coronel Manoel Gonçalves Pereira Lima

Dr. Sérgio Diniz de Moura Matos

Dr. Samuel dos Santos Pontual

Dr. Laurindo Feijó de Melo

Capitão Francisco da Rocha Pontual

Capitão Davino dos Santos Pontual

Capitão Jerônimo Barros de Moraes Rangel

Capitão Teodoro José da Silva Lins

Capitão Manoel Rodrigues da S. Câmara

Tenente Manoel Pereira da Silva Lins

Capitão José Alves de Oliveira

Capitão José Pereira de Araújo

Capitão Joaquim Tomé de Oliveira

Tenente Emílio Pereira de Araújo

Tenente João Batista da Silva Maia

Padre Vicente Ferreira de Farias Gurjão

Tenente-coronel Antônio G. Ferreira

Tenente Antônio Torquato de Almeida

Capitão José Lúcio Monteiro de França

Capitão José Romarico de A. Campos

Capitão Ernesto Gonçalves Pereira Lima

Capitão José Antão de Souza Magalhães

Tenente Manoel da Rocha Ferraz de Azevedo

Capitão Antônio Gomes de Ramos e Silva

Manoel do Carmo Rodrigues Esteves

Nicolau Tolentino Soares de Freitas

Alferes Luiz de França da Vera Cruz

José Rafael da Silva

Tenente José Camelo P. da Costa Júnior

Manoel Antônio Gomes

Alferes Tibúrcio Valeriano da Costa

José Antônio de Moura

Tenente Joaquim Teodoro de B. Costa

Antônio Coelho de Araújo

Alferes Alexandre da Mota Couto

José Luiz de França Caldas

Alferes Manoel Francisco da Silva

Engenhos:


Águas Claras - Coronel José Pedro Veloso da Silveira

Ajudante - Emílio Pereira de Araújo

Alegria - José Sancho Bezerra Cavalcanti

Amaraji - Antônio Alves da Silva, barão de Amaragy

Animoso - Herdeiros de Caetano Pinto de Almeida

Arandu - Manoel Antônio Gomes

Arinumam - José Mandes Carneiro de Souza Bandeira

Aripibu - Antônio José dos Santos

Aurora - João Manoel Pontual

Bamburral - José Pereira de Araújo

Barra - Antônio Marques de Holanda Cavalcanti

Barro Branco - Joaquim Rodrigues da Costa

Batateira - João Manoel Pontual

Beija Flor - João Manoel Pontual Júnior

Belmonte - João Félix dos Santos

Boa Sorte - José Francisco Ferreira

Boa Vista - Dr. João Francisco de Arruda Falcão

Bom Despacho - Eustáquio José Veloso da Silveira

Bom Destino - Cincinato Veloso da Silveira

Bom Gosto - Herdeiros de João Antônio de B. e Silva

Bom Jardim - Bento Leite Cavalcanti Lins

Bom Sucesso - Herdeiros de Antônio José de Figueiredo

Bonfim - Viúva e herdeiros de João Lins Wanderley

Bosque - Davino dos Santos Pontual

Cabeça de Negro - João Manoel Pontual

Cabrunema - Tibúrcio Valeriano Batista

Cachoeira - Herdeiros de Lourenço Bezerra de Siqueira Cavalcanti

Cachoeira Tapada - Joaquim Tomé de Oliveira

Caeté - José Pedro Veloso da Silveira

Caipora - José Alves de Oliveira

Camaçari - Roque Ferreira da Costa

Campestre - Herdeiros de Manoel Antônio do Rosário

Canto Escuro - Francisco Antônio de Barros e Silva

Capidão - João Lopes Ferreira

Capricho - João Lopes Ferreira

Cassuá - Joaquim Salvador Pessoa de Siqueira Cavalcanti

Cassupim - José Francisco Ferreira

Caxangá - Lourenço Bezerra Alves da Silva

Conceição - Barão de Utinga

Constituinte - Antônio Feijó de Melo

Contador - Francisco Antônio Pontual

Contendas - Antônio Alves da Silva, Barão de Amaragy

Cotegy - João Lopes Ferreira

Crimeia - Roque Ferreira da Costa

Diamante - Antônio Marques de Holanda Cavalcanti

Dois Braços de Baixo - André Dias de Araújo

Dois Braços de Cima - Manoel Rodrigues da Silva Câmara

Dromedário - Herdeiros de Sebastião Paes Barreto

Firmeza - Francisco Antônio de Barros e Silva

Frexeiras - Herdeiros de José Rodrigues de Sena

Garra - José Pereira de Araújo

Gerente - Manoel Inácio de Souza

Giqui - João Francisco Lopes

Harmonia - Maria de Santana Gomes de Melo

Independente - Herdeiros de Caetano Pinto de Almeida

Irmandade - Teodoro José da Silva Lins

Jaguaribe - Francisco Antônio de Paes Barreto

Jundiá - Herdeiros de Manoel Antônio Dias

Jundiá Mirim - Tereza Líbia de Jesus e Antônio dos Santos Pontual

Lage - José Pedro Veloso da Silveira

Leão - Joaquim José de Siqueira Cavalcanti e José Camelo de Siqueira Cavalcanti

Liberdade - Miguel Rodrigues Esteves

Limão - Antônio Gonçalves da Silva

Limeira - Barão de Utinga

Limoeirinho - João Francisco de Oliveira

Limoeiro - Belmiro da Silveira Lins

Mangueira - Antônio Gonçalves Ferreira

Maracujá - Herdeiros de Francisco de B. Veloso da Silveira

Maravilha - Félix Pereira de Araújo

Mariquita - João Manoel Pontual

Massauassu - Barão de Utinga

Matapiruma - Barão de Utinga

Muçu - José Rodrigues de Sena Santos

Noruega - André Dias de Araújo

Onça - Tereza Líbia de Jesus e Antônio dos Santos Pontual

Pedra Fina - Maria José da Fonseca

Pilões - Manoel Coelho da Silveira

Pirauíra - Roque Ferreira da Costa

Praieiro - Henrique Gomes de Barros e Silva

Prazeres - Francisco José de Vasconcelos

Progresso - José Pedro Veloso da Silveira

Rainha dos Anjos - Eustáquio José Veloso da Silveira

Raiz - Antônio Alves da Silva, Barão de Amaragy

Recreio - José Rodrigues de Sena Santos

Refresco - Herdeiros de José Rodrigues de Sena

Riachão - Herdeiros de José Rodrigues de Sena

Rinoceronte - Herdeiros de José Rodrigues de Sena

Rocha - José Pedro Veloso da Silveira

Rola - Manoel Antônio Dias e João Félix dos Santos

Rua Nova - Joaquim Rodrigues dos Santos

Santa Cruz - Manoel Gonçalves Pereira Lima

São Manoel - Manoel Antônio Gomes

São Mateus - Viúva de Nuno Camelo Pessoa Cavalcanti

São Vicente - João Francisco de Oliveira

Sapucagi - Marcionilo da Silveira Lins

Sapucagi de Cima - Marcionilo da Silveira Lins

Serra Nova - Manoel Antônio Dias e João Félix dos Santos

Serra Redonda - João Felix dos Santos

Sete Ranchos - Bernardino Barbosa da Silva

Sibiró Grande - Manoel Pereira da Silva Lins

Tapuama - José Pedro de Oliveira

Taquara - Antônio Marques de Holanda Cavalcanti

Tolerância - Antônio Alves da Silva, Barão de Amaragy

Tranquilidade - José Rodrigues Esteves

Três Braços - Salvador Monteiro de Siqueira Cavalcanti

Uruçu - Antônio Marques de Holanda Cavalcanti

Vicente Campelo - Manoel Gonçalves Pereira Lima

Visgueiro - Maria José da Fonseca


Santuário de Nossa Senhora da Apresentação da Escada 

O Patrimônio Cultural e Religioso de Nossa Senhora da Apresentação da Escada

O patrimônio cultural de um município representa a identidade e a história de seu povo. No caso de Escada, a devoção a Nossa Senhora da Apresentação da Escada é um dos marcos mais significativos dessa identidade. Essa tradição religiosa, que remonta aos tempos em que a região ainda era uma aldeia indígena, tem sido preservada ao longo dos séculos e continua a ser um símbolo de fé para seus devotos.

O reconhecimento desse patrimônio não se restringe apenas ao município, mas se expande para toda a região da Mata Sul, onde a devoção a Nossa Senhora da Apresentação da Escada se fortalece e se difunde. 

O processo de oficialização desse patrimônio evidencia a importância de preservar a cultura e as tradições que compõem a memória coletiva da população escadense. Assim, além de representar um legado histórico e religioso, esse patrimônio também reforça os laços de pertencimento e identidade cultural da comunidade. O reconhecimento oficial contribui para a valorização do turismo religioso e para o fortalecimento da fé dos devotos, garantindo que essa tradição continue viva para as futuras gerações.

A história 

Fé e Tradição: A História da Devoção a Nossa Senhora da Escada

No século XVI, uma pequena capela foi erguida no alto de uma colina próxima ao rio para abrigar a imagem da padroeira dos escadenses. Para facilitar o acesso dos fiéis, uma escadaria de barro foi construída, dando origem ao nome pelo qual o local se tornaria conhecido.

Foi em 1722 que um evento considerado milagroso fortaleceu ainda mais a devoção à Santa na região. Segundo relatos, a imagem teria vertido "suor", o que atraiu um grande número de peregrinos ao local. O fenômeno se tornou um marco na história religiosa da cidade e consolidou a fé em Nossa Senhora da Escada.

Diante da crescente quantidade de devotos que visitavam o santuário, muitos peregrinos passaram a acampar nas proximidades da antiga escadaria para participar das celebrações em homenagem à padroeira. O local se transformou em um ponto de encontro de fiéis, que recorriam à Santa para fazer pedidos e agradecer pelas graças alcançadas.

A devoção a Nossa Senhora da Escada segue viva até os dias de hoje, com festividades que mantêm a tradição e reafirmam a fé dos escadenses, reforçando a importância histórica e religiosa do santuário para a região.

A importância do atual título 

Por meio da concessão do título de Santuário Arquidiocesano, a Igreja Matriz de Nossa Senhora Apresentação da Escada converte-se-á em mais um referencial de fé e de atrativo do turismo religioso no Estado de Pernambuco. no âmbito religioso, a vida pastoral torna-se mais ativa com a administração mais frequente dos sacramentos e a presença de romeiros advindos de diversas cidades e estados. 


Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora
Utilizamos cookies para permitir o funcionamento adequado e a segurança do site e para lhe oferecer a melhor experiência possível.

Configurações avançadas

Personalize suas preferências em relação aos cookies aqui. Ative ou desative as seguintes categorias e salve sua seleção.