História das Usinas de Cana-de-açúcar em Escada
Usina Barão de Suassuna
Antiga Usina Mameluco
Em 1877 foi fundada a Usina Barão de Suassuna, na época denominada de Usina Mameluco, pelo Tenente-Coronel Antonio Marques de Holanda Cavalcanti. Anteriormente era engenho também denominado de Mameluco. Próximo a este engenho situa-se o Engenho Limoeiro cujo proprietário era o Barão de Escada, Belmino da Silveira Lins, que em 1880 foi assassinado em Vitória de Santo Antão.
Em 1881, com este engenho, o Barão de Suassuna passou a possuir duas usinas: Mameluco e Limoeirinho, Mameluco herdada do pai e Limoeirinho fundada e depois reformada por ele em 1910.
Em 1929 a usina Mameluco já possuía 10 propriedades agrícolas e 34 fornecedores de cana, onde o engenho Cachoeirinha se destacava por pioneira no plantio de sementes por meio de flechas. Tinha a capacidade para produzir 5.000 (cinco mil) litros de álcool e processar toneladas de cana. Apenas 50 trabalhadores atuavam durante a moagem. Mantinha uma associação beneficente e três escolas com média de 115 alunos matriculados por ano. Sua via férrea tinha 70 km, cuja estação ficava a sudeste da sede e denominava-se "Estação Limoeiro" e depois "Estação Barão de Suassuna", situada no Km 64, na linha Sul. Esta era uma junção de três linhas ferrovias: A estrada ferroviária Recife ao São Francisco, inaugurada entre 1858 e 1862. (A segunda Ferrovia aberta no Brasil); a estrada ferroviária sul de Pernambuco, entre 1882 e 1894, e a estrada ferroviária central de Alagoas inaugurada entre 1871 e 1884. A primeira ligava Recife a Una (hoje Palmares); a segunda ligava Una a Imperatriz (hoje União dos Palmares); e a terceira Imperatriz a Maceió. A linha sul que corre Leste a Sudeste do município, passava pela Estação de Limoeiro, Frexeiras, Escada (sede) e Timbo-Açu.
Em 1941, morre o Barão de Suassuna aos 87 anos de idade, deixando suas usinas, Mameluco e Limoeiro, como herança para seu sobrinho, Paulo Fonseca Lima, médico. Ainda na década de 1940 foram repassadas para Jayme Loyo e filhos.
Alguns anos depois a usina passou uma grande crise, sendo necessária a intervenção do IAA (instituto do Açúcar e do Álcool), porém após superarem a crise, os proprietários voltaram a administrar a usina. Com o passar do tempo Mameluco absorveu Limoeirinho e passou a denominar-se "Usina Barão de Suassuna", uma homenagem ao seu antigo dono Antônio Marques de Holanda.
Usina Massauassu
Usina Massauassu
Usina Timboassu
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Usina União e Indústria
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Usina Liberdade
Usina Liberdade